C. S. Lewis: o homem das letras (parte I)
Por Alípio Valim
Clive Staples Lewis, o famoso C. S. Lewis foi um dos maiores escritores que a Inglaterra já produziu. Conhecido por sua obra mundialmente premiada: As Crônicas de Nárnia, uma série de literatura fantástica traduzida para inúmeros idiomas e transformada em Cinema pelos estúdios Walt Disney.
Sua obra é rica, vasta e digna de respeito, Lewis é admirado por diversos leitores e escritores de todas as idades. Um magnífico homem das Letras, nascido no inverno de 1898, na cidade de Belfast, Irlanda, Reino Unido. Seu pai era um advogado e sua mãe era filha de um pastor.
Sua formação acadêmica, seus hábitos de leitura e escrita estão intrinsecamente ligados aos marcantes momentos experimentados em família. Lewis afirma que sua mãe orientava seus estudos com períodos de dedicação e entusiasmo. Aspectos importantes na formação do leitor atual: A participação da família.
Uma Pedagogia que contribua para o desenvolvimento cognitivo, afetivo, acadêmico e pessoal do aluno, reconhece as possibilidades que a integração entre comunidade escolar e família pode obter. Transformando o aluno em uma pessoa crítica, ativa e protagonista no mundo. Alguém que se livrou das algemas da ignorância, e está firme em suas raízes familiares e culturais, livre das opressões impostas pela sociedade de consumo, e caminha como protagonista na História.
Lewis vivia em uma casa com muita cultura, leitura e reflexão. Tudo parecia dizer que sua paixão seria a teoria política, a retórica ou a Filosofia. Todavia, Lewis foi cativado pela Literatura Fantástica, pelo mundo das sombras, pelas terras encantadas, pela formação do imaginário intelectual criativo.
Sobre os livros que gostava de ler, ele diz (LEWIS, 1998, p.13): Nem ele (pai) nem minha mãe tinham a menor queda pelo tipo de literatura a que passei a me dedicar a partir do momento em que pude escolher eu mesmo os livros que ler.
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C. S. Lewis e a Literatura Fantástica (Parte II)