C. S. Lewis e a Literatura Fantástica (Parte II)
Por Alípio Valim
Literatura fantástica é um gênero literário que explora em sua narrativa, elementos não existentes na realidade em que a obra foi escrita. Explorando uma ficção mais simbólica, criativa, alegórica, e fantástica no sentido mais esplêndido da palavra.
Nas palavras de ROUSSEAU: “O mundo real tem seus limites, o mundo imaginário é infinito”. Isso significa que o aspecto sobrenatural, metafísico ou “estranho” é uma das marcas mais relevantes desse tipo de literatura. Um ambiente onde a arte é permeada de possibilidades.
Para alguns estudiosos o fantástico pode ter como fontes: as teorias místicas, religiosas, ou os aspectos tecnológicos e cibernéticos. A primeira conta com aspectos de Anjos, Demônios, Céus, deuses, faunos, Reis, Princesas, Animais falantes, Mundos metafísicos. Já na literatura com aspectos cibernéticos, temos uma fantasia mais futurística com aspectos voltados ao fogo, gelo, universos paralelos, movimentos articulados, sombras, mitos etc.
Em Lewis é Interessante observar a riqueza intelectual e a destreza criativa que o texto fantástico possui. Especialmente as suas “Crônicas de Nárnia”, consagrada obra do autor. Onde se verifica a estética literária do escritor. Diante disso, é preciso redescobrir C. S. Lewis com toda a sua maestria, simbolismo, filosofia e teologia através dos seus textos fantásticos.
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